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Bases Históricas
Bases da Assembleia Nacional Constituinte 1987-1988

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ETAPASANTEPROJETOPROJETO
FASESubcomissãoComissãoSistematizaçãoPlenárioRedação
BASEABCEFGHIJKLMNOPQRSTUVWX
ANTE/PROJ
n/a
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EMENn/an/an/an/an/a
n/an/an/an/an/an/an/a
n/a
AVULSO
Tipo
Emenda (1118)
Banco
expandEMEN (1118)
ANTE / PROJ
Fase
Art
EMEN
Res
APROVADA[X]
Partido
PMDB (315)
PDT (257)
PL (195)
PFL (177)
PSB (66)
PDC (38)
PTB (30)
PT (24)
PC DO B (8)
PDS (5)
PSDB (3)
Uf
RJ[X]
TODOS
Date
expand1988 (79)
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expand1978 (1)
181Tipo:  EmendaRequires cookie*
 Título:  EMENDA:00938 APROVADA  
 Autor:  BRANDÃO MONTEIRO (PDT/RJ) 
 Texto:  Dê-se nova redação ao inciso I do art. 12 e suprima-se o parágrafo único. I - explorar diretamente os serviços postais e de telecomunicações. 
 Parecer:  Acatada. No mérito, com nova redação. 
182Tipo:  EmendaRequires cookie*
 Título:  EMENDA:01005 APROVADA  
 Autor:  CARLOS ALBERTO CAÓ (PDT/RJ) 
 Texto:  À Subcomissão da Ciência e Tecnologia e da Comunicação EMENDA ADITIVA Art. 18. A liberdade de manifestação do pensamento e da criação e expressão pela arte, sob qualquer forma, processo ou vinculação, não sofrerá nenhuma restrição do Estado, a qualquer título. § 1o. A lei assegurará o direito de resposta aos cidadãos e às entidades em todos os veículos de comunicação social, instituindo mecanismos de proteção diante de agressões sofridas pela promoção da violência e outros aspectos nocivos à saúde e à ética pública atrás dos meios de comunicação. § 2o. A ação do Estado em relação às diversões e espetáculos públicos limitar-se-á à informação ao público sobre a sua natureza, conteúdo e as faixas, etárias, horários e locais em que a sua apresentação se mostre inadequada. § 3o. Os Partidos Políticos têm o direito à utilização gratuita do rádio e da televisão segundo critérios a serem definidos em lei. - 4o. Não serão tolerados a propaganda de guerra ou a veiculação de preconceitos de religião de raça e de classe. 
 Parecer:  Acatada na íntegra, com outra redação. 
183Tipo:  EmendaRequires cookie*
 Título:  EMENDA:01008 APROVADA  
 Autor:  CARLOS ALBERTO CAÓ (PDT/RJ) 
 Texto:  À SUBCOMISSÃO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA E DA COMUNICAÇÃO EMENDA SUBSTITUTIVA Art. 12o. - Constitui monopólio do Estado a exploração de serviços públicos de telecomunicações, comunicação postal, telegráfica e de dados. Para atender a interesses de segurança nacional e aos objetivos de integração social, o Estado Moderno monopoliza os serviços públicos de telecomunicações, comunicação postal, telegráfica e de dados 
 Parecer:  Acatada na íntegra. 
184Tipo:  EmendaRequires cookie*
 Título:  EMENDA:01010 APROVADA  
 Autor:  CARLOS ALBERTO CAÓ (PDT/RJ) 
 Texto:  À SUBCOMISSÃO DA CIÊNCIA TECNOLOGIA E DA COMUNICAÇÃO EMENDA MODIFICATIVA Art. 7o. - (...) I - participação dos trabalhadores nas vantagens advindas da introdução de novas tecnologias; II - prioridade no aproveitamento .......... Como a introdução de modernas tecnologias no processo produtivo implica, em regra, o aumento de produtividade, nada mais justo que os trabalhadores desfrutem dessas vantagens, mediante, por exemplo, a redução da jornada de trabalho sem redução de níveis salariais. É restritivo considerar como modernização tecnológica tão sómente o processo de automação. 
 Parecer:  Aprovada. Aprovada integralmente quanto ao inciso I; o inciso II foi aceito com redação mais abrangente. 
185Tipo:  EmendaRequires cookie*
 Título:  EMENDA:01011 APROVADA  
 Autor:  CARLOS ALBERTO CAÓ (PDT/RJ) 
 Texto:  À SUBCOMISSÃO DA CIÊNCIA TECNOLOGIA E DA COMUNICAÇÃO EMENDA ADITIVA Art. 11 - Os meios de comunicação devem estar .................................................. Parágrafo único - A radiodifusão e demais meios de expressão .............................. Parágrafo 2o. - Os serviços e atividades de radiodifusão constituir-se-ão de um sistema público, de um sistema privado sob regime de concessões e de um setor social, na forma que a lei determinar. A pluralidade deve ser, numa Sociedade e Estado Democráticos, o princípio orientador dos meios de comunicação de massa. Não podem assim ser controlado por restritos grupos econômicos nem submetidos aos ditames de eventuais ocupantes do Poder Executivo. Nesse sentido, em lugar do sistema estatal, que se institua o sistema público subordinado aos interesses gerais da sociedade, de modo que a gestão seja confiada aos partidos políticos e à Universidade, assegurada a representação do Poder Executivo. Por setor social, entende-se o universo que será coberto por entidades profissionais e comunitárias. 
 Parecer:  Acatada, no mérito, no artigo que institui o Conselho Nacio- nal de Comunicação. 
186Tipo:  EmendaRequires cookie*
 Título:  EMENDA:01012 APROVADA  
 Autor:  CARLOS ALBERTO CAÓ (PDT/RJ) 
 Texto:  À SUBCOMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA E DA COMUNICAÇÃO. EMENDA SUBSTITUTIVA Art. 11 - Os meios de comunicação devem estar a serviço do desenvolvimento integral da Nação, da eliminação das desigualdades e injustiças, da independência econômica, política e cultural do povo brasileiro e do pluralismo ideológico. Com essa redação, envolve-se, na plenitude, adimensão democrática que deve ordenar a atuação dos meios de comunicação de massa conforme, aliás, propôs a nobre constituinte, a relatora, deputada Cristina Tavares. 
 Parecer:  Acatada na íntegra com nova redação. 
187Tipo:  EmendaRequires cookie*
 Título:  EMENDA:01014 APROVADA  
 Autor:  CARLOS ALBERTO CAÓ (PDT/RJ) 
 Texto:  Emenda Substitutiva ao Artigo 23 do Anteprojeto: Artigo 23 - É dever do Estado assegurar a liberdade de expressão, criação, produção e difusão da arte e da cultura, garantindo seu acesso a todos os brasileiros. § 1o. - Fica garantido o acesso à informação e espetáculos públicos e à programação das empresas de telecomunicações limitar-se-á à informação sobre a natureza, conteúdo, propriedade de horário, faixa etária e local de exibição. A ação do Estado não deve ser de natureza coercitiva sobre a produção e difusão culturais, mas sim de garantir sua liberdade de expressão criando condições favoráveis para sua realização. 
 Parecer:  Acolhidas todas as propostas da Emenda no texto do Substitu- tivo. Acolhida. 
188Tipo:  EmendaRequires cookie*
 Título:  EMENDA:00047 APROVADA  
 Autor:  DASO COIMBRA (PMDB/RJ) 
 Texto:  Acrescente-se ao Título Das Garantias da Constituição Capítulo I Da inviolabilidade da Constituição O seguinte artigo 4o.: "Art. 4o. Ao Supremo Tribunal Federal, com sede na Capital da União e jurisdição em todo o Território Nacional, compete, em única ou última instância, a decisão de todas as questões que digam respeito à garantia e a inviolabilidade dos princípios assegurados nesta Constituição", e revogue-se todo o Capítulo II - DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL, renumerando-se os demais Capítulos, do anteprojeto da Subcomissão de Garantia da Constituição, Reformas e Emendas. 
 Parecer:  O nobre Constituinte Daso Coimbra propõe a revogação do Capítulo II - DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL, do Anteprojeto da Subcomissão de Garantia da Constituição, Reforma s e Emendas, e a substituição da redação do art. 4. do referido Anteproje- to, para a seguinte: "Art. 4. - Ao Supremo Tribunal Federal, com sede na capi- tal da União e jurisdição em todo o território nacional, com- pete em única ou última instância, a decisão de todas as ques tões que digam respeito à garantia e à inviolabilidade dos princípios assegurados nesta Constituição". Justificando a emenda,diz o constituinte Daso Coimbra que "embora louvável a preocupação com a criação de novos mecanis mos e garantia da Constituição, entendemos que o Supremo Tri- bunal Federal vem exercendo com eficiência essa missão". No entendimento do autor a emenda sob exame, "a criação do Tribunal Constitucional poderá representar uma experiência temerária, que não deve ser feita apenas para satisfazer a in teresses de outras nações", e conclui afirmando: "O supremo Tribunal Federal com quase um século de existência não tem faltado à nobre missão de velar pelo cumprimento da constitui ção". A Emenda do nobre Constituinte Daso Coimbra praticamente renova outras duas, uma das quais de autoria deste Relator, a presentadas à Subcomissão quando da apreciação do Relatório e parecer do ilustre e competente relator Nelton Friederich. Referidas proposições foram rejeitadas com base em longo pa- recer ao qual nos remetemos agora para emitir opinião a res- peito da emenda oferecida a esta Comissão. Examinando as emendas na Subcomissão, para rejeitá-las, disse o nobre relator Nelton Friederich: "1) Dentre as alterações de competência, aventou o eminen te autor atribuir-se ao Supremo Tribunal Federal o exame pre- ventivo da constitucionalidade de qualquer norma constante de tratados, acordos, atos internacionais e até leis submetidas à sanção do Senhor Presidente da República". (...) 2) "Invoca o insigne Autor a existência da Subcomissão própria" para examinar as alterações pertinentes. "Data vê- nia", de tão douto entendimento, ousamos dissentir. Instituída, em boa hora, a Subcomissão de "Garantia da Constituição, Reforma e Emendas", nada mais justo que corpo- rificar a garantia e proteção das normas constitucionais no Tribunal Constitucional. Consequentemente, seu lugar de des- taque vem encimado não pelo Título "Do Poder Judiciário", mas ao revés, pelo que propriamente lhe foi dado no Anteprojeto. "A questão está ligada à concepção Kelseniana da Justiça cons titucional como legislação negativa, que ainda conta com sé- rio apoio, e ao tema da qualidade do Tribunal como órgão cons titucional" (Eduardo Garcia de Enterria, in La Constitucion como Norma Y El Tribunal Constitucional" - Editora Civitas, S/A, pág. 199)". "3) Afiança o ilustre Autor que as Cortes Constitucionais de outros países não atingiram, ainda, nessa matéria, nosso nível de evolução. A assertiva veio, "concessa venia", órfão de qualquer embasamento. Não fossem esses Tribunais iniciati- va vitoriosa, por certo que não se estariam multiplicando, ao se corporificar nos textos das Constituições recentemente vin das a lume. Não bastasse, não é palpável para os profissionais do Di- reito a alardeada evolução brasileira, no campo do controle constitucionalidade das leis. Uma leitura saída do relatório que oferecemos, abrangendo o tema, deixa à mostra a real si- tuação: o hermetismo do sistema, os superpoderes do Procura dor Geral da República, a impunidade da omissão dos responsá veis pelos Poderes Públicos, enfim, um rol interminável de de samparo ao cidadão". "4) O sucesso das Cortes Constitucionais, ao contrário, emerge do seu funcionamento e se reflete na sua proliferação. O estágio de desenvolvimento dos povos, os meios de divulga- ção e a troca de experiências, concretizada na realização de simpósios, cursos e conferências de nível internacional, per- mitem supor que somente sejam importados modelos vitoriosos". "5) Por último, é ressabido que o Supremo Tribunal, den- tre tantas outras atribuições deferidas pela atual Constitui- ção, exerce, também, funções pertinentes aos Tribunais Consti tucionais, ainda que o faça de forma bastante limitada, num cerceamento que vai das Súmulas à rigidez regimental; da ar- guição de relevância da questão federal ao formalismo para co nhecimento do recurso extraordinário. Examinar o mérito das questões, no STF, é tarefa das mais difíceis. É preciso soltar as amarras". "A criação do Tribunal Constitucional - conclui o nobre relator na Subcomissão - não é fantasia do Relator, nem repre senta atitude inconsequente. Ela é a consubstanciação de sete anteprojetos, dezenas de sugestões e emendas, que visam aper- feiçoar o sistema de controle da constitucionalidade das leis no Brasil. Examinem os de nossa parte, e, de início, os fundamentos que embasaram a rejeição da emenda que propôs a supressão do Capítulo II - "Do Tribunal Constitucional", na Subcomissão. 1. O principal deles é o de que "não é palpável para os pro- fissionais de Direito a alardeada evolução brasileira, no cam po do controle da constitucionalidade das leis. Uma leitura rápida do relatório que oferecemos, abrangendo o tema, deixa à mostra a real situação: o hermetismo do sistema, os super- poderes do Procurador-Geral da República, a impunidade da o- missão dos responsáveis pelos Poderes Públicos, enfim, um rol interminável de desamparo ao cidadão". 2. Essas afirmações decorrem de equícovo fundamental: o des- conhecimento da atuação do Supremo Tribunal Federal. Inicialmente, há que acentuar que se discute nesta Comis- são, como se discutir na Subcomissão a garantia da Constitui- ção e, portanto, a ação do STF deve ser vista sob o prisma constitucional, que ela interessa primacialmente. E aqui o engano fundamental: não nos parece que exista, na Corte Suprema, qualquer "hermetismo" ou obstáculo ao exame de matéria constitucional: em todos os seus Regimentos Inter- nos, em obediência a todas as Constituições Brasileiras (des- de sua criação), o STF julgou todas a questões constitucio- que lhe chegara - para decisão. No Regimento Interno de 18/06/1970, o artigo 308, caput, começa ressalvando o cabimento "nos casos de ofensa à Consti- tuição"; o que se repetiu no dia 15/10/1980, no artigo 325; e na redação vigente, da Emenda Regimental 2/85, a primeira hi- pótese de cabimento expresso de recurso extraordinário, no mesmo artigo 325, isto é: "nos casos de ofensa à Constituição Federal". Assim, todas as demandas nas quais o fundamento é a ofen- sa constitucional chegam e sempre chegaram ao STF, sem qual- quer óbice. 3. não é ele, porém, responsável pelos "superpoderes do Pro- curador-Geral da República", que os textos constitucionais estabeleceram. Como não lhe pode ser atribuída "a impunidade da omissão dos responsáveis pelos Poderes Públicos", se não pode agir "ex-officio" e apenas decide as questões que lhe são constitucionalmente atribuídas e lhe são propostas origi- nalmente, ou em recurso. 4. A alegação final ainda é mais equivocada: "rol interminá- vel de desamparo ao cidadão". Não há, no mundo, Corte Suprema que possibilite ao cida- dão tantos instrumentos de proteção: I - Em nenhum lugar um cidadão, pessoalmente (sem necessitar de advogado), pode impetrar um habeas corpus, diretamente á Corte Suprema, para livrar-se da ameaça ou do sofrimento de violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilega- lidade ou abuso de poder, quando (como reza o artigo 119, II, h da Carta atual), o coator ou paciente estiver sujeito dire- tamente à sua jurisdição; ou, em recurso ordinário (Constitui ção Federal, art. 119, II, c) nos recursos que julga, em gran de número, diariamente. E é geralmente assinalada a amplidão e a majestade do ha- beas corpus no Brasil, em construção pretoriana admirável. II - Em nenhum lugar se ampliou essa garantia, como no Brasil com o Mandato de Segurança, que o STF concede, nos casos que a Constituição prevê (artigo 119, I, i). E essa concessão se dá, frequentissimamente, nos feitos de sua competência origi- nária ou recursal, anulando decisões contrárias ao direito - instrumento que não se encontra, com essa largueza, em nenhum outro País. III - E se não mais se amplia, por exemplo, com a ação popu- lar, é que esse instrumento ainda não teve, no País, a utili- zação que deveria ter e que pode pôr cobro a inumeráveis abu- sos. As aformações, em contrário, demonstram completo desconhe cimento da atuação do Supremo. O que, aliás, há 20 anos, Alio mar baleeiro exprimiu no título de seu livro: "O STF, esse outro desconhecido". 5. Também com decorrência de informação deficiente sobre o STF, diz-se que esse Tribunal "dentre tantas outras atribui- ções deferidas pela qual Constituição, exerce, também, fun- ções pertinentes aos Tribunais Constitucionais, ainda que o faça de forma bastante limitada, num cerceamento que vai das Súmulas à rigidez regimental; da arguição de relevância da questão federal ao formalismo para o conhecimento do recurso extraordinário. Examinar o mérito das questões, no STF, é ta- refa das mais difíceis". É impossível aceitar tal afirmação, pelo seguinte: - por- que não há nenhuma limitação de exame de matéria constitucio- nal pelo STF, como se viu acima; porque as Súmulas nada têm que ver com as questões constitucionais, dirigindo-se antes às matérias de legislação ordinária; porque a "rigidez regi- mental" alegada, não atinge matéria constitucional; finalmen- mente, porque a arguição de relevância nada tem com matéria constitucional, a ela não submetida, pois as questões consti- tucionais são indicadas como de cabimento direto e imediato. 6. na verdade, toda a celeuma que se costuma levantar contra o STF prende-se ao cabimento dos recursos extraordinários em matéria não constitucional. E ainda aqui sem razão, como se verá. Não é o STF terceira instância, à qual devam chegar todas as demandas, para atender à conveniência das partes mais po- derosas. E isto afirmam todos os grandes juristas nacionais, de todos os tempos, de Pedro Lessa, a Castro Nunes e Victor Nunes Leal. O normal é que o feito julgado em 1. grau, suba ao Tribu- nal de 2. grau e aí se decida, definitivamente. O recurso que se interpõe é, por isso mesmo, extraordinário. E se se admitir que de todas as demandas resolvidas em 2. grau, por todos os Tribunais do País, caiba recurso extraordi nário a ser examinado no mérito - como se pretende - não ha- verá Tribunal, qualquer que seja o número de membros, que o consiga. 7. Mas, nesta Comissão, como naquela Subcomissão o de que cuida e cuidou é de Tribunal Constitucional - o que o Supremo Tribunal Federal é, por definição, desde sua criação, com a competência mais ampla e aberta possível. Convém, porém, examinar o controle da constitucionalidade pela nossa Suprema Corte e pelas Cortes (ou Tribunais) Consti tucionais mais importantes (Áustria, Alemanha, Itália, Espa- nha). (As da França e Portugual têm atuação muito mais política) O relatório inicial do nobre Relator referiu-se ao contro le preventivo e posterior e, depois de consolidações doutriná rias, concluiu afirmando que, em a EC 1/69, "estancou a evolu ção do controle da constitucionalidade das leis no Brasil". Desde logo se diga, em contraposição, que estancou porque em matéria de controle posterior, não havia mais nada a fazer nem se encontrará em qualquer outro texto constitucional Tri- bunal mais largamente constitucional do que o STF: I - que exerce o controle de constitucionalidade via ação di- reta (representação). (E se o Procurador-Geral da República, que a Constituição, não o Supremo, eregiu em senhor exclusivo não representa, não se culpe o Tribunal, o que se dará quan- do se julgar conveniente, quanto a qualquer texto legal ou a- to normativo federal ou estadual (artigo 119, I, 1). II - que exerce o controle pela interpretação dos mesmos tex- tos, o que se pode dar no momento em que promulgada a lei ou praticando o ato normativo; III - que exerce o controle em qualquer feito decidido em úni ca ou última instância por outros Tribunais, quando se contra riar dispositivo da Constituição. IV - que exerce controle, nas mesmas condições, quando se jul gar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição. 8. Quando, pois, ao controle posterior, o nosso é superior a todos os outros, tanto mais quanto explicitado na própria Constituição. Superior: I - Ao da Suprema Corte Norte-Americana, que não tem a presen tação por inconstitucionalidade; II - Ao da Espanha, que é, "pela extensão das competências uma das jurisdições constitucionais européias mais comple- tas", "das mais aperfeiçoadas da Europa", mas ainda assim mui to inferiores às atuais do Supremo Tribunal Federal, como se vê do artigo 161 da Constituição espanhola de 1978, em contro le concentrado (para exame detido,"La justice constitutionel- le en Espagne", de P. Bon, F. Moderne e Y. Rodrigues, pref. de Manuel Garcia - Pelayo y Alonso, ed. "Economica" - Presses Universitaires D'Aix - Marseille - 1984) - a cit. é de p. 37) III - Ao da Itália, em que o monopólio da Corte "risulta abbastanza circonscritto", como largamente analisa Vezio Cri- safulli ("Lezioni di Diritto Constituzionale", Padova, 1984, II volume, parte referente a "La Corte Constituzionale". cit. p.265). IV - Na Áustria, diz Theo Ohlinger, professor da Faculdade de Direito da Universidade de Viena (in ensaio dedicado a "Objet et Portée de la Protéction des Droits Fondamentaux - Cour Constitutionnelle Autrichienne", in "Cours constitutionnelles Européennes et Droits Fondamentaux", sob a direção de Louis Favoreu - Economica-Presses Universitaires D'Aix-Marseille - 1982 - p. 335 e segs.). "O fato de que a Corte constitucional se considere estritamen te ligada ao texto do direito constitucional é certamente re- lativizado pela necessidade de interpretar esse texto. Esta interpretação é de uma grande importância porque as normas mais importantes dos direitos fundamentais datam do último sé culo e têm estilo formalista e conciso"... ...Ultrapassado o teor do texto - que é às vezes, muito vago - a Corte Constitucional se considera igualmente ligada pela concepção histórica do legislador constitucional e, por conseguinte, não se crê autorizada a adaptar os direitos fun- damentais à evolução social. Por outro lado, a Corte Constitu cional respeita estritamente os métodos habituais de interpre tação que é caracterizado por palavras como "reservado", "pru dente", "histórico", "artesanal"..., (p.346 ob. cit.). Essa dificuldade surge do "traço característico do direi- to constitucional austríaco que é sua dispersão formal. A Constituição federal austríaca não é codificada em uma só Car ta. Há, em verdade, uma "lei tronco"... (ob. cit. p. 347) e inúmeras outras leis. Por isso mesmo - quanto aos direitos fundamentais - empre endem-se esforços para reforma (p. 350). Não há de ser este, portanto, também o termo de comparação. 9. Afirma-se, no parecer, que, corporificando "a garantia e proteção das normas constitucionais no Tribunal Constitucio- nal, consequentemente, seu lugar de destaque vem encimado não pelo Título de "Poder Judiciário", mas, ao revés, pelo que propriamente lhe foi dado no Anteprojeto". Sem necessidade de invocar a "concepção kelseniana de Justi- ça" - pode dizer-se que não procede a afirmação: I - porque, desde logo, não é a colocação topográfica da ins- tituição que lhe dá a importância ou lhe fixa a competência; II - porque o Supremo Tribunal Federal tem tradição de contro le e defesa de constitucionalidade bem mais antiga do que a Corte Kelseniana, mesmo se se contar a 1a. fase - de 1920 a 1935 - e sem falar no interregno do domínio nazista sobre a- quele País, que só permitiu o seu nascimento a partir de 1945; III - porque várias Cortes e Tribunais Constitucionais vêm in seridas no "Poder Judiciário" ou em disposições em mais de um Capítulo: o Tribunal Constitucional Federal da Alemanha, por exemplo, vem no Poder Judiciário (IX) - artigo 92 - ainda que haja outras disposições esparsas sobre competência; O Tribunal Constitucional de Portugal vem também no Capítulo da "Organização dos Tribunais" (artigo 213) ainda que também no Título da "Garantia da Constituição" (artigo 284). O da Espanha vem em título distinto (Título IX artigo 159 e seguintes). O Conselho Constitucional da França vem no Título VII e precede o Título XIII - Das Autoridades Judiciárias (artigo 56 e seguintes). Na Itália vem no Título VI - Das Garantias Constitucio- nais - Seção I - Da Corte Constitucional (artigos 134 a 137). 10. Quanto a serem esses Tribunais "iniciativa vitoriosa", pe lo fato de se "estarem multiplicando, a afirmação, quando na da é prematura. não têm eles, em geral, idade nem mesmo da ma turidade da vida humana. Basta ler os ensaios a eles dedica- dos, para conhecer as dificuldades que enfrentam, as tergiver sações, as falhas já surgidas, as dúvidas, naturais em todos os organismos e instituições e a que não estariam imunes. Tome-se as questões de competência e os vícios que vêm surgindo: o primeiro dos quais tem sido a politização da jus- tiça, em vez da juridicização da política, que vários autores salientam (C. Scmitt, Ch. Eisemann) e outros, na Espanha lem- brados em prefácio de Manuel Garcia - Pelayo y Alonso (Presi- dente do Tribunal Constitucional espanhol), ao se referir aos que vêem que ele, "longe de conduzir a uma judicialização da política, conduz a uma politização da função jurisdicional" (prefácio a "La Justice Constitucionelle en Espagne" - "Econo mica" - Universitaries D'Aix - Marseille", 1984 - p. 8). 11. Essas dificuldades são agravadas pela temporariedade dos mandatos, o que tem levado muitos a sustentar o retorno à no- meação vitalícia (ver "Le Controle de la Constitucionnalité des lois em R.F. d'Allemagne", de Jean-Cloude Béguin, Econômi ca, 1982. Paris, p.29). As Cortes ou Tribunais Constitucionais, além disso, em alguns casos, são muito mais Cortes de verificação de poderes políticos do que Cortes de Julgamento Judicial, com as da França e Portugal. E estão em formação, iniciativa não vitoriosa ainda, mas que enfrenta dificuldades, nas três etapas a que se refere Pierre Bon no estudo inicial do Tribunal Constitucional espa- nhou: a 1a., coincide com a 1a. Grande Guerra: é a Alta Corte Constitucional da Áustria, concebida por H. Kelsen e instituí da pela Constituição de 1920. Dela Kelsen demitiu-se em 1929, ao protestar contra a revisão de 1929, que, segundo ele, lhe enfraquecia a independência. Modificada em 1929 e 1934 seria extinta quando da ocupa- ção alemã, sendo, inicialmente, reposta pela Lei Constitucio- nal de 12/10/1945 (in estudo de Felix ermacora, professor da F. Direito Univ. Viena, sobre "Procédures et Techniques de Protéction des Droits fondamentaux - Cour Constitucionnelle Autrichienne", in "Cours Constitutionnelles et Droits Fonda- mentaux", cit, p.187 e seguintes) Na Espanha da 2a. República haveria na Constituição de 09 12/1931 um "Tribunal de Garantias Constitucionais", parcial- mente inspirado no modelo austríaco (Pierre Bon, ob. cit. p. 28). A segunda etapa vem depois da 2a. Grande Guerra: a Corte Constitucional da Itália, criada pela Constituição de 1947; e o Tribunal Constitucional Alemão, pela Lei Fundamental de 23/ 05/1949. A terceira etapa coincide com o desaparecimento dos regi- mes autoritários: Grécia (Constituição de 09/06/1975), Espa- nha (27/12/1978) e Portugal (Constituição de 02/04/1976). No Peru surge na Constituição de 12/07/1979. 12. Ora, afirmar que essas Cortes, algumas muito mais de con- trole político do que jurídico, e, pois, completamente dife- rentes da que se quer instituir - e outras com menos de uma década de existência e poucos anos de experiência, são "ini- ciativa vitoriosa", é exagerar demais em termos de institui- ções, que demandam tempo e vivência. E se o nosso Supremo Tri bunal Federal, com cerca de 100 anos de tradição de controle da Constituição, ainda não merece o apreço dos autores do An- teprojeto, que dizer dessas Cortes principantes? Como, por certo, de nada valerão os próximos 200 anos da Suprema Corte Norte-Americana! Aliás, a esse propósito, vale repetir o que Mauro Cappel- letti ensina no seu "Il Controllo Giudiziario di Costituziona lità delle leggi nel diritto comparato" (Giuffre - Milano - 1979, p. 87/88): "Todavia, enquanto a França não admite derrogação, nos outros Países o princípio pode ser derrogado por um órgão, a Corte Constitucional", que, como é explicitamente declarado no artigo 92 da Constituição de Bonn, pertence ao Poder Judi- ciário. Onde, sob esse outro aspecto, há nas mencionadas Cons tituições européias e em outras, ainda mais recentes, que lhes segiram o exemplo - em particular a Constituição ciprio- ta, a turca e a iugoslava - um avizinhamento, ainda que limi- tado e parcial, ao sistema norte-americano, no qual o contro- le das leis há, na verdade, natureza nitidamente judiciária. E tal avizinhamento é acentuado pelo fato de, na nomeação da Suprema Corte americana, assim como na nomeação da juizes das Cortes Constitucionais européias, isto é, como se salientou no parágrafo anterior, uma intervenção do poder legislativo ou executivo: onde, sob esse último aspecto, se pode reconhe- cer também nas vigentes Constituições austríaca, italiana e germânica antes uma aceitação parcial do sistema de "checkes and balances" do que a do modelo montesquiano da nítida sepa- ração dos poderes do Estado". E depois da análise que faz das vantagens e desvantagens dos sistemas europeus e americano lembra aspecto perigoso: "uma coloração excessivamente política antes que judiciária", "uma grave ameaça de interferência das próprias Cortes na es- fera do poder legislativo e, indiretamente, também na do po- der executivo e do Governo" (p.103/104). 13. No Brasil, com os controles concentrado e difuso consegui mos o justo equilíbrio, que, agora se pretende quebrar. Só não tem o prévio, precisamente porque acolhe sistema de sepa- ração de poderes: e enquanto o texto legal é elaborado, con- vém - para segurança da indepência do Legislativo, que o vota e do Executivo, que o sanciona (ou veta) - não haja interven- ção do Poder que o vai aplicar, seguindo o conselho clássico (e atual) de Montesquieu. Com efeito, votada a proposição de lei pelo Congresso - que o submete mesmo ao crivo da constitucionalidade (na Comis são Técnica da Câmara e/ou do Senado), vai à sanção. E se o Presidente da República o veta - por inconstitucionalidade, por exemplo - o Congresso o reexamina e mantém o texto ou a- ceita a recusa. Até aí vai o controle exclusivamente político da constitucionalidade. Só a seguir, vem o controle jurídico-político do Judiciá- rio, em especial, do Supremo Tribunal Federal, que pode ser acionado imediatamente - e decide com presteza (as representa ções são julgadas em curtíssimo prazo, por isso que não deman dam instrução probatória, mas apenas informações - que, estas mesmas, podem ser dispensadas em caso de urgência) (Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, artigo 170, § 2.). 14 Se o controle não é mais presto, ou mais amplo, culpa não cabe ao Tribunal, mas ao Procurador-Geral da República que tem - na Constituição atual - exclusiva competência para a- gir. Que tem o Supremo Tribunal Federal com isso? E o controle prévio apresenta - e já tem apresentado nos Tribunais e Cortes Constitucionais existentes - alguns incon- venientes, o maior dos quais é o risco de conflito entre a Corte e o Legislativo. Isso porque, segundo alguns autores ( citados por Manuel Garcia-Pelayo Y Alonso, ob cit., p. 8), podem converter o Tribunal em "Órgão legislador", "Terceira Câmara", "Instância de supervisão", "Gabinete na penumbra". 15. Não pensem os autores do Anteprojeto no que seria isto no Brasil: um Tribunal Constitucional, com membros de mandato certo (não garantidos pela vitaliciedade), nomeados de acordo com as forças partidárias dominantes, sem controle os de um Poder pelos do outro nas mutações políticas e na instabilida- de partidária do País! E se se pleiteia alargar o controle posterior basta que a arguição de inconstitucionalidade seja facultada a outros ór- gãos (como o Anteprojeto, aliás, propõe medidas que estamos aprovando em outro parecer). Se se deseja o controle prévio basta que se consulte o Supremo Tribunal Federal sobre a constitucionalidade do trata do, de acordo, ou ato, ou texto que se discute - e uma alinea na sua discriminação de competência é suficiente (como a do artigo 9., I, a, do Anteprojeto). Parece-nos inconveniente deva o Tribunal Constitucional autorizar a decretação do estado de sítio ou de emergência, matérias estritamente políticas, de conveniência, que os Juí- zes não devem julgar. Devem, isto sim, exercer o controle da constitucionalidade e legalidade das medidas tomadas. E para manter sua isenção nesse julgamento, ideal é que não partici- pem de decretação. E o Supremo Tribunal Federal sempre fez isso; só não faz quando, por dispositivo de Ato Institucional, depois incluído no texto da Constituição, foram ressalvados os efeitos dos a- tos praticados, excluídos de apreciação judicial (art. 181). 16. No mais, a competência do Supremo Tribunal Federal, em matéria de controle constitucional - "guarda da Constituição" - é a mais ampla e não sofre nenhuma restrição, de qualquer natureza. Afirmar o contrário, mais do que ignorância, é ofen sa ao País, mais do que àquela Instituição. E excede mesmo, segundo Osvaldo Trigueiro ( "O Supremo Tribunal Federal no Império e na República", "Arquivos do Mi- nistério da Justiça", 157/43-44) e Temístocles Cavalcanti ("O Supremo Tribunal Federal e a Constituição", in "Arquivos" 157 7), a Corte dos Estados Unidos. "Não há, "em qualquer outro País, Corte Judicial com ta- nhos poderes" (A. baleeiro, "O Supremo Tribunal Federal, esse outro desconhecido", p. 89/90. 17. Enquanto isso, as Cortes Constitucionais apenas agora se estabelecem, em fase de adaptação e afirmação, com as dificul dades de fixação de competência, de relações com os demais Po deres, de instabilidade de constituição pela temporariedade dos mandatos e, o mais grave, de excessiva politização das de cisões, entregues a Juízes políticos, quando não partidários. "Soltar as amarras" para isso é pretender desestruturar o judiciário nacional para estabelecer a instabilidade institu- cional, para não dizer o caos institucional. O Supremo Tribunal Federal, como órgão constitucional,sem pre foi unanimamente respeitado, embora naturais e ocasionais divergências sobre julgamentos que proferiu. 18. Onde os profissionais de direito, em bom número, se rebe lam contra sua atuação, é no conhecimento dos recursos em ma- téria de legislação ordinária. E isso exatamente pelo respei- to e credibilidade de que goza: desejam todos que todas as causas lhe cheguem em julgamento final. E isso é impossível possa ocorrer com qualquer Tribunal, num País de 130 milhões de habitantes, 23 Estados e o Distri- to Federal e Territórios e quase 5.000 Municípios. Com 11, ou 111 membros é o mesmo, se lhe chegarem, sem restrições, ao exame de mérito, as demandas. E teremos uma 3a. instância que irá servir aos demandis- tas poderosos, não aos menos favorecidos. Os problemas, nesta área, estão no 1. grau: melhoria das condições de justiça de 1. grau e dos Tribunais de 2. grau. São todas matérias que devem ser tratadas no terreno pró- prio: no Poder Judiciário, entregue a outra Comissão da Cons- tituinte. Nesta, o que nos cabe é examinar as questões concernentes à garantia da Constituição. E esta sempre se faz, entre nós, com dedicação, zelo e competência pelo Supremo Tribunal Fede- ral. Acolho, pois, a emenda do nobre Constituinte Daso Coimbra oferecendo-lhe parecer favorável, na forma redacional do Subs titutivo apresentado por este Relator. 
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 Título:  EMENDA:00076 APROVADA  
 Autor:  JOSÉ MAURÍCIO (PDT/RJ) 
 Texto:  Acrescente ao Anteprojeto da Subcomissão dos Direitos e Garantias Individuais o seguinte artigo== renumerando os demais== Art. Os ofendidos têm direito a resposta pública garantida a sua veiculação nas mesmas condições do agravo sofrido, sem prejuizo da indenização dos danos ilegitimamente causados. 
 Parecer:  Busca o Autor assegurar direito de resposta pública aos ofendidos, garantido a veiculação desta nas mesmas condições do agravo sofrido, a par de indenização. A honra, a dignidade, a privacidade e a imagem pública representam direitos fundamentais da pessoa humana. Amapará-los é dever inscrito na Lei Maior. Nessa conformidade, o esb. de antepr. do Relator dá amplo acolhimento à proposição. Aprovada 
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 Título:  EMENDA:00188 APROVADA  
 Autor:  VIVALDO BARBOSA (PDT/RJ) 
 Texto:  Dê-se ao inciso VIII do artigo 3o. a seguinte redação: "VIII - Pelo mandado de segurança" 
 Parecer:  Objetiva o ilustre autor da emenda que a referência ao "recurso de amparo", inscrita no inciso VIII do artigo 3o. do anteprojeto, seja substituída pelo "mandado de segurança", tendo em vista que se trata de instituição própria do Direito mexicano. Na redação dada pelo esboço de anteprojeto, recomendamos o aproveitamento da lúcida e oportuna observação do nobre constituinte. Aprovada. 
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 Título:  EMENDA:00241 APROVADA  
 Autor:  ANNA MARIA RATTES (PMDB/RJ) 
 Texto:  À subcomissão da nacionalidade, da sob. E das relações internacionais: Suprima-se os artigos 6o. e 8o. do título I da redação final do anteprojeto da subcomissão e, em consequência, dê-se nova redação ao seu artigo 2o. conforme se apresenta a seguir: "Art. 2o. A soberania do Brasil pertence ao povo e só pelas formas de manifestação de sua vontade, previstas nesta Constituição, é lícito assumir, organizar e exercer o Poder". 
 Parecer:  O art. 11 do esboço do Anteprojeto que estamos propondo à Douta Comissão repete quase que literalemte a redação propos- ta pela Emenda. Aprovada com a redação dada pelo Relator. 
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 Título:  EMENDA:00242 APROVADA  
 Autor:  ANNA MARIA RATTES (PMDB/RJ) 
 Texto:  À Subcomissão da Nacionalidade, da Soberania e das Relações Internacionais. Inclua-se novo artigo ao título I, da Soberania, do anteprojeto final da Subcomissão. "Art. O povo exerce a Soberania: I - pela consulta plebiscitária na elaboração da Constituição e de suas emendas; II - pelo sufrágio universal, igual e secreto no provimento das funções de governo e legislação; III - pelo direito de iniciativa, na elaboração da Constituição e das Leis; IV - pela participação direta e indireta, na designação dos membros da Defensoria do Povo e do Tribunal Constitucional; V - pela obrigatoriedade do concurso público de provas nas funções de jurisdição e administração, ressalvadas, no último caso, as em que a lei complementar definir a confiança do superior hierárquico como essencial ao serviço; VI - pela ação direta de inconstitucionalidade por norma, atos jurisdicional ou administrativo; VII - pelo mandado de garantia social por inexistência ou omissão de norma, atos jurisdicional ou administrativo; VIII - pelo recurso de amparo; IX - pela ação popular; X - pela ação penal privada subsidiária. Parágrafo único. A lei estabelecerá os requisitos, as condições e a forma de exercício das ações e medidas previstas nos incisos VI a X deste artigo." 
 Parecer:  O que se pretende com a emenda já está acolhido no esboço do Anteprojeto elaborado, através de diversos dispositivos. Dessa forma, aprovamos a emenda da ilustre Constituinte Ana Maria Rattes com a redação dada pelo Relator. Aprovada 
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 Título:  EMENDA:00244 APROVADA  
 Autor:  ANNA MARIA RATTES (PMDB/RJ) 
 Texto:  À Subcomissão da Nacionalide, da Soberania e das Relações Internacionais. Suprima-se os artigos 1o., 3o., 4o., 5o., 7o. e 9o. do título I da redação final do anteprojeto da Subcomissão e, em seu lugar, inclua-se o seguinte artigo, renumerando os que lhe seguem: Art. 1o. O Brasil é uma República soberana, fundada na nacionalidade e dignidade de seu povo e empenhada na formação de uma sociedade na qual o acesso aos valores fundamentais da vida humana seja igual para todos. § 1o. O Brasil é um Estado democrático constituído pela vontade popular e por ela organizado em Federação indissolúvel de Estados- membros e Distrito Federal. § 2o. O Estado brasileiro está submetido aos desígnos da sociedade civil e sua principal finalidde é promover a identidade nacional pela integração igualitária de todos no seu processo de desenvolvimento. § 3o. O princípio da descentralização democrática da administração pública rege o Estado nas suas relações com os Estados-membros e seus municípios. § 4o. Os princípios fundamentais do Estado brasileiro são: a) a soberania do povo; b) a plenitude de exercício dos direitos e liberdades consagrados neste título; c) o pluralismo político. § 5o. São tarefas fundamentais do Estado: a) garantir a independência nacional pela preservação de condições políticas, econômicas, culturais, científicas, tecnológicas e bélicas, que lhe permitam repelir toda tentativa de interferência estrangeira na determinação e consecução de seus objetivos internos; b) assegurar a participação organizada do povo na formação das decisões nacionais, defender a democracia política e econômica e fazer respeitar a constitucionalidade e a legalidade; c) preservar, controlar e democratizar a livre iniciativa, promovendo a distribuição da riqueza, do trabalho e dos meios de produção, a fim de abolir todas as formas de opressão e exploração do homem pelo homem, e garantir o bem- estar e a qualidade de vida do povo. § 6o. São símbolos nacionais, de livre uso pelo povo, respeitada a lei, a Bandeira, o Hino, o Escudo e as Armas da República, adotados na data da promulgação desta Constituição; § 7o. O Português é a língua oficial do Brasil. 
 Parecer:  A ilustre Constituinte Anna Marias Rattes propõe vários dis- positivos que foram acolhidos parcial ou totalmente no Títu- lo III do esboço de anteprojeto, Dos Fundamentos da Nação. Trata-se de brilhante contribuição, que só podemos acolher. Pela aprovação, nos termos da redação dada por nosso Antepro- jeto. 
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 Título:  EMENDA:00245 APROVADA  
 Autor:  ANNA MARIA RATTES (PMDB/RJ) 
 Texto:  À Subcomissão dos Direitos e Garantias Individuais Dá nova redação ao inciso XXI do artigo único do anteprojeto da Subcomissão. "XXI - o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, observadas as condições de capacidade que a lei estabeleça, para a proteção da segurança, da saúde ou da liberdade pública;" 
 Parecer:  Pretende nova redação para o item XXI do anteprojeto da Sub- comissão dos Direitos e Garantias Individuais, de forma a que o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, ob- servando-se as condições de capacidade que a lei estabeleça, para a proteção da segurança, da saúde ou da liberdade. A proposta está atendida no esboço do anteprojeto do Relator. Aprovada. 
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 Título:  EMENDA:00246 APROVADA  
 Autor:  ANNA MARIA RATTES (PMDB/RJ) 
 Texto:  À Subcomissão dos Direitos e Garantias Individuais Suprima-se o item do artigo único do relatório da Subcomissão dos Direitos e Garantias Individuais e inclua-se a expressão "concernentes à vida" no caput do artigo, que passará a ter a seguinte redação: "Art. São direitos e garantias individuais, concernentes à vida:" 
 Parecer:  Pretende nova redação para o "caput" do artigo único do Ante- projeto da Subcomissão dos Direitos e Garantias Individuais, de forma a que se inclua a expressão: "concernente à vida". A proposta está atendida no esboço do Anteprojeto do Relator com outra redação. Aprovada. 
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 Título:  EMENDA:00249 APROVADA  
 Autor:  ANNA MARIA RATTES (PMDB/RJ) 
 Texto:  À Subcomissão dos Direitos e Garantias Individuais. Inclua-se no artigo único do relatório final do anteprojeto desta Subcomissão o seguinte parágrafo: " é A lei não poderá excluir da apreciação do Poder Judiciário qualquer lesão de direito individual, inclusive quando decorrente de atos do Poder Público." 
 Parecer:  Quer incluir no anteprojeto da Subcomissão dos Direitos e Ga- rantias Individuais parágrafo, de forma a que a lei não pos- sa excluir da apreciação do Poder Judiciário lesão ao Direito Individual. No anteprojeto da Subcomissão a proposta estava atendida. O esboço do anteprojeto, de igual forma, atende ao pretendi- do, no item que trata da Segurança Jurídica. Aprovado. 
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 Título:  EMENDA:00250 APROVADA  
 Autor:  ANNA MARIA RATTES (PMDB/RJ) 
 Texto:  A Subcomissão dos direitos e garantias individuais. Dá nova redação ao é 33 do artigo único do relatório final do anteprojeto da subcomissão. " é 33 é criado o Defensor do povo, incumbido, na forma da Lei Complementar, de zelar pelo efetivo respeito às leis do país, aos Poderes do Estado e aos direitos e garantias assegurados nesta Constituição, apurando com rigor abusos e omissões de qualquer autoridade e indicando, e exigindo, quando for o caso, aos órgãos competentes, as medidas necessárias à correção e punição dos responsáveis."" 
 Parecer:  No capítulo que trata da Defensoria do Povo estão tratados os objetivos da Emenda da ilustre Constituinte Anna Maria Rattes de forma abrangente. Entendemos, no entanto,que a redação proposta no esboço do anteprojeto deva ser mantida. Razão pela qual aprovamos a Emenda com nossa redação. Aprovada. 
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 Título:  EMENDA:00252 APROVADA  
 Autor:  ANNA MARIA RATTES (PMDB/RJ) 
 Texto:  Modifique-se o inciso II do artigo do relatório final do anteprojeto da subcomissão dos direitos e garantias individuais , como segue: "Art. (...) São direitos e garantias individuais: I ... II ... III A igualdade perante a lei; será punida como crime inafiançável qualquer tipo de discriminação; ninguém será prejudicado ou privilegiado em razão de raça, etnia, sexo, cor, estado civil, idade, trabalho rural ou urbano, credo religioso, orientação sexual, convicção política ou filosófica, deficiência física ou mental ou condição social;" 
 Parecer:  Pretende nova redação ao item III do anteprojeto da Subcomis- são dos Direitos e Garantias Individuais, de forma a incluir entre as causas de discriminação, punidas na forma da lei, "por orientação sexual". A proposta está atendida no esboço de anteprojeto. Aprovada. 
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 Título:  EMENDA:00260 APROVADA  
 Autor:  VLADIMIR PALMEIRA (PT/RJ) 
 Texto:  Dê-se ao inciso XXIII do artigo único do anteprojeto da Subcomissão dos Direitos e Garantias Individuais (IC), a seguinte redação: XXIII - A greve. 
 Parecer:  Pretende alterar o direito de greve para que seja amplo e ir- restrito. Atendido pelo Relator da Comissão Temática da Soberania e dos Direitos e Garantias do Homem e da Mulher Aprovada. 
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 Título:  EMENDA:00261 APROVADA  
 Autor:  VLADIMIR PALMEIRA (PT/RJ) 
 Texto:  Dê-se ao inciso XXII do artigo único do anteprojeto da Subcomissão dos Direitos e Garantias Individuais (IC), a seguinte redação: XXII A livre sindicalização. 
 Parecer:  Propõe a livre sindicalização, sem a possibilidade de qual- quer restrição, mediante lei ordinária. Os trabalhadores de- veráo ser completamente livres para se organizarem. A pretensão é legítima e está atendida com maior amplitude através de sete dispositivos constantes do esboço de Antepro- jeto, no Capítulo destinado aos direitos coletivos. Pela aprovação, com nova redação. 
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